Promoção Por Favor, Não Deixem A Dor Regressar

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Hey, lembram-se de quando eu falei sobre os livros brasileiros e comentei sobre o livro Por Favor, Não Deixem a Dor Regressar do Darlan Hayek? Então, gostaram do livro? Estão afim, assim como eu, de ter um exemplar em casa? Pois eu tenho uma maneira bem facil de conseguir esse livro AUTOGRAFADO. Sim, autografado pelo proprio Darlan. Imperdivel não é? As meninas do blog Entre Fatos & Livros estão dando essa chance a quem quiser. Para garantir a chance de concorrer a esse livro maravilhoso da literatura brasileira é só seguir o blog das meninas e seguir as regras. Cliquem no barner abaixo e saibam como fazer isso. É simples facil


Parabéns Miley Cyrus

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Sim, hoje é o aniversario da cantora que encantou milhares de crianças e adolescentes. Eu não sou lá muito fã dela, mas tenho que assumir que as musicas do CD Can't Be Tamed são incriveis. E eu não resisto a um bom pop. Hoje a garota alçança seus 18 anos e a maioridade! E eu acho que ela merece muito sucesso. As musicas dela tem muita qualidade e espero que ela continue com a carreira musical, pois é aonde ela é melhor. Parabéns Miley


Curiosidade → O 13º signo

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Eu acho que todo mundo conhece os 12º signos astrológicos certo? São 12 ao todo e cada pessoa é regida por um deles. São eles Áries (21 de março a 20 de abril), Touro (21 de abril a 20 de maio), Gêmeos (21 de maio a 20 de junho), Câncer (21 de junho a 20 de julho), Leão (21 de julho a 20 de agosto), Virgem (21 de agosto a 20 de setembro), Libra (21 de setembro a 20 de outubro), Escorpião (21 de outubro a 20 de novembro), Sagitário (21 de novembro a 20 de dezembro), Capricórnio (21 de dezembro a 20 de janeiro), Aquário (21 de janeiro a 20 de fevereiro) e Peixes (21 de fevereiro a 20 de maio). Mas ai acontece o que ninguem sabe, há um 13º signo. Seu nome é Ofiúco e abrange 30 de novembro a 17 de dezembro. Mas ninguem sabe que ele existe. Foi ai que resolvi pesquisar mais um pouquinho.

Nos últimos tempos, temos visto alguma polêmica e alguns mal-entendidos no que diz respeito aos signos do zodíaco e às constelações que o mesmo contém. Na verdade, não devemos fazer confusão entre signo e constelação zodiacal. Os signos, em número de doze, correspondem cada um à divisão de 30 graus do círculo zodiacal ( 360 /12 = 30), os quais recebem o nome da constelação mais significativa daquela região do céu conforme os povos antigos que criaram tal concepção de organização estelar, e que a Astrologia adotou e ajudou a popularizar.
 
As constelações sempre tiveram, desde a época das civilizações mais antigas, a importante função de dar uma organização ao céu, facilitando sua leitura e ajudando na identificação dos astros. Sempre representaram uma verdadeira cartografia do céu. Acontece, contudo, que até o início deste século, a delimitação das constelações não respeitava um critério padrão, existindo cartas celestes com limites irregulares, além de arbitrários e ainda com algumas linhas curvas. Havia também mapas e globos celestes com configurações artisticamente elaboradas, sem a precisão do rigor científico, como ainda constelações que eram identificadas por linhas arbitrárias que interligavam suas estrelas.
 
Foi a partir de 1922, quando da criação da União Astronômica Internacional (UAI), que o conceito de constelação começou a mudar e surgiu Ofiúco (Ophiucus) como uma 13a constelação zodiacal. Durante a assembléia geral da UAI em 1925, em Cambridge, foi criado um grupo de trabalho para estudar a questão das delimitações das constelações, surgindo daí a proposta de criação de regiões na esfera celeste, tal como um país dividido em estados. Assim, a esfera celeste foi dividida em 88 regiões, também chamadas constelações, com tamanhos variados e delimitações bem definidas e retilíneas. Cada região recebeu o nome da principal constelação nela predominante e todas aquelas cortadas pela linha da eclíptica (linha que no céu, vista da Terra, representa o caminho percorrido pelo Sol durante o ano) passaram a ser consideradas zodiacais.
 
Convém explicar que o zodíaco é um círculo ou faixa de 17 graus no céu, que abrange toda a esfera celeste e que tem no centro a linha da eclíptica. Foi desta forma, então, que o zodíaco acabou por ser premiado com 13 regiões ou constelações, que são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Convém salientar novamente que para ser considerada zodiacal a constelação deve ser atravessada pela linha da eclíptica, ou seja, o sol deve cruzá-la ao longo do ano. Acontece que depois de passar por Libra e Escorpião, o sol cruza Ofiúco de 30 de novembro a 17 de dezembro, antes de entrar em Sagitário. Porém, esta passagem do sol por Ofiúco não é considerada pela astrologia.
 
Do modo como foi organizado o céu pela UAI, todas as treze constelações ocupam espaços diferentes ao longo da linha da eclíptica, o que significa dizer que a divisão do zodíaco em doze signos de trinta graus cada um é puramente arbitrária e segue apenas a tradição dos povos antigos. Ofiúco é uma constelação um tanto extensa, sendo conhecida também por Serpentário. Na mitologia grega, este agrupamento de estrelas estava associado a Esculápio, deus da medicina. Segundo a lenda, Esculápio passou a dedicar-se à arte da cura após ver uma serpente ressuscitar outra com algumas ervas que trazia em sua boca.
 
Esta é, inclusive, a origem do símbolo das ciências médicas: duas serpentes enroladas num bastão. Ainda sobre esta constelação, diz-nos o saudoso professor Amaro Seixas Netto:
 
"Em realidade, o Zodíaco atual tem treze constelações. Desde 1952, temos adotado esta Constelação Zodiacal em nossos estudos, criando assim o Zodíaco perfeito e exato sobre a Eclíptica. Esta descoberta decorreu duma análise profunda do curso do Sol zodiacal, e deste modo propusemos a sua notação na Faixa Zodiacal bem como criamos o seu signo, publicado na Imprensa para registro. Pode observar-se que o Sol, no Zodíaco, percorre pequena parte do Escorpião e logo entra no Ofiuco, para depois ingressar em Sagitário." SEIXAS NETTO, A. O zodíaco. São Paulo : Editora do Escritor, pagina 60.
 
Para alguns astrólogos, a polêmica a respeito da existência de um 13° signo não faz sentido, haja vista que não são as constelações lá no céu que influenciam os seres aqui na Terra e sim energias cósmicas que tomam como referência os signos tradicionais. Há também opiniões que procuram justificar que tanto a cobra (Ofiúco) como o escorpião são animais que trocam de pele, indicando uma personalidade sujeita a grandes flutuações, e que, neste caso, Ofiúco vem a ter o mesmo significado astrológico de Escorpião.
Portanto, apesar de termos 13 constelações zodiacais, com a inclusão de Ofiúco, a divisão do zodíaco em doze signos, para efeito da astrologia, segue a antiga tradição e não precisa levar em consideração as mudanças estabelecidas pela UAI, o que muitos astrônomos consideram uma imperfeição. E como a divisão do zodíaco em signos não apresenta nenhum interesse prático maior para a astronomia, o surgimento de Ofiúco como região zodiacal em nada deverá abalar as crenças e os estudos astrológicos, pois os astrólogos sabem que suas concepções não partem das constelações e sim dos signos, que são meras convenções.
Fonte 

Eu não sabia de nada disso antes. Hoje, por conta do twitter @arenameiosangue, que faz posts sobre os semideuses e coisas do dia-a-dia e hoje falaria dos semideuses e o Zodíaco é que eu descobri, pois ele disse que não falaria sobre os filhos de Hades, para quem ele sempre adiciona um post, pois só existiam 12 signos, que foi quando a @lady_chan falou que havia o 13º signo. Na hora não liguei muito não, mas resolvi pesquisar. Achei isso bem interessante, pois faz de mim uma pessoa do 13º signo, pois nasci em 16 de dezembro. 

Literatura Brasileira

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Eu sei que todo mundo, um dia na vida, já ouviu falar de grandes escritores brasileiros como Machado de Assis, Clarice Lispector, Pedro Bandeira, Carlos Drummond De Andrade, entre tantos outros que desde pequenos ouvimos nas aulas de Português. Eu, como uma Itabirana, ouvi bastante de Carlos Drummond, pois foi aqui, em Itabira, que ele nasceu. 

Mas... E os livros atuais? E os YA (Young-Adult)? E os livros adolescentes?? Onde estão nossas versões brasileiras de livros que abrangem os adolescente, que serão o futuro do Brasil? Eles estão por ai. Mas você vai me perguntar: "Como?? Aonde? Eu nunca vi". Sim, eles estão por ai, muitos maravilhosos, muitos com uma historia esperando para ser lida. O que está acontecendo com a nova literatura brasileira é que está sendo ofuscada pelos grandes best-sellers estrangeiros, em sua maioria, Americanos.

E eu que fico procurando novidades o mais rápido possível, vejo a luta dos novos escritores brasileiros para entrar no mercado. Mas é QUASE impossível, pois os adolescentes adoram o que vem de fora. E o orgulho nacional? Onde está ele? Onde está a vontade de deixar marcado que é brasileiro?? Não é só o futebol que vai proporcionar isso não. São tantas coisas que é impossível citar todas, mas o que é importante é que a nossa Literatura também é uma dessas coisas incríveis. Eu posso não ser uma expert em literatura brasileira, mas conheço coisas suficientes para mostrar o quanto o Brasil é capaz.

O mais comentado atualmente é A Batalha do Apocalipse. Escrito por Eduardo Spohr, escritor, jornalista, blogueiro e professor da Faculdade Helio Alonso do Rio De Janeiro, o livro conta com um dos temas mais adorados ultimamente, Anjos. E Apocalipse claro. O livro conta as varias etapas que a humanidade e os anjos passaram para chegar até o momento final. 

Eduardo Spohr e seu livro é um exemplo da dificuldade de ser escritor no Brasil. O cara, primeiramente, tentou em algumas editoras, por mais de um ano, publicar o seu livro. Mas era tão difícil que reuniu com alguns amigos e resolveu criar um selo próprio e vender seu livro. Deu mais que certo, mais de 4000 livros foram vendidos. E depois disso foi relançado mais uma vez pela Versus Livros e agora está prestes a ser relançado - de novo - pela Record. Sim! A Record, uma das maiores editoras de todo esse Brasil. Não é a toa que esse livro está se mostrando mais que um best-seller.

Mais um livro que é bastante desejado ultimamente é Rudamon, escrito por outro brasileiro, o Demetrio Alexandre Guimarães, o livro teve uma jornada parecida com o de Eduardo Spohr. Com um pouco mais de sorte, Demetrio conseguiu que seu livro fosse lançado pela Livre Expressão, uma editora pequena, quase independente e teve bastante vendas, mas não mais que A Batalha do Apocalipse. Eu tive a sorte de ser contemplada por um exemplar desse livro. O autor sorteou alguns livros para seus amigos no skoob e eu fui um dos sortudos. 

O livro é bem legal, conta com a mitologia Egípcia, mais uma da que admiro muito mas prefiro a grega. Eu não vou dizer que o livro foi incrível, muito menos que foi um horror. Mas foi quase isso. Por ser de uma editora menor, o livro não é lá grande coisa. Cheio de erros de escrita. Se eu não fosse mestre em driblar esses errinhos eu acho que ficaria puta da vida. A historia em si foi ótima, mas o autor não é lá maravilhas, até achei legal, mas ficou bem estranho.

Só que mesmo que o livro não é lá essas coisas, eu apoio e muito a literatura brasileira. E esse é um livro que tá progredindo mesmo. O autor criou um selo tipo a Marvel Americana, que vai fazer um filme do livro para 2015. Esse é mesmo um livro estilo heróis americanos, mas com um toque bem brasileiro. O autor também vai relançar o livro no próximo ano, mas continua a fazer mistério para dizer qual será a Editora. Espero que melhore os erros de português.

Por Favor, Não Deixem a Dor Regressar, é sem duvida o livro mais tocante que encontrei ultimamente. Por ser o livro mais perto da realidade de todos que encontrei ultimamente ele dá aquela vontade estranha de ler. O autor Darlan Hayek Soares foi diretamente no meu skoob para pedir que eu conhecesse sua obra. E por sorte, uns dois dias atrás eu li uma entrevista que ele fez com o blog Entre Fatos & Livros e já conhecia um pouco sobre a obra dele.

Ele traz a tona a historia de um homem que é quase escravizado e a pedido do patrão vai a um orfanato de São Paulo e sem querer conhece uma garotinha, com quem cria um laço muito forte. Mas sem querer, ele descobre ações nazistas na capital e o mais tenebroso, um Campo de Concentração, como aqueles de Hitler na secunda Guerra Mundial. Triste não é? Mas a mensagem que ele quer mostrar é verdadeira. Ainda existe pessoas que cultivam as ideias nazistas no mundo. Eu lembrei de um livro que li recentemente, Anjo da Morte de Pedro Bandeira (outro autor brasileiro que amo de paixão), e que trás a mesma mensagem. 

Eu espero poder ler esse livro sim, mesmo que seja difícil para mim, pois sou de menor, não trabalho, não sou rica e nem posso ficar comprando tudo pela frente. Bem, é claro que desejo transpassar essa barreira e conseguir ler livros assim, e mais ainda, divulgar a literatura brasileira.

Sabe aqueles livros que se você não ler enlouquece? Cira e o Velho é um desses. Se eu não soubesse desde sempre que esse foi um livro escrito por um autor brasileiro eu acharia que era um desses livros infanto-juvenil escrito por escritores americanos. Mas o livro é completamente brasileiro. Suas lendas, seu folclore, seus lugares, totalmente tupiniquim. O autor Walter Tierno escreveu, ilustrou o livro e a capa e pesquisou tudo sobre o nosso Brasil e suas lendas para trazer a vida Cira e o Velho.

Muitas vezes, uma resenha só que seja é o suficiente para eu me apaixonar por um livro. Como Cira e o Velho. Eu espero muito, mas muito mesmo conseguir esse livro. Pois ele conta com toda a cultura brasileira. A sinopse conquista fácil, e a capa mais ainda. Walter fez um grande trabalho com ela.

Ai estão apenas 4 exemplos de livros brasileiros que merecem prestigios. Esses entre tantos outros ficam escondidos nos fundos das livrarias, esperando o dia que alguém que ler blogs como o meu, que apoia a escrita brasileira, verá os livros lá. Eu apenas espero o dia em que no mínimo, 30% das nossas estantes sejam ocupadas por livros brasileiros. Enquanto isso, eu faço a minha parte, divulgando o que é nosso e é bom.

Sites oficiais:

Legendários - Guerreiros Imortais

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"Quem foi que disse que o amor e o odio não podem andar juntos?"  Essa é a pergunta que estampa o inicio da fanfic Legendários - Guerreiros Imortais. Essa pergunta mexe com todo mundo, pois ao vê-la você quer ter a resposta. Será mesmo que o amor e o odio não podem andar juntos? 

Em muitos livros nós vemos o odio dar lugar ao amor. Mas andar juntos? Raramente se acha algo assim.

Mas é isso que a fanfic parece querer mostrar. Um amor e um odio andando juntos, lado a lado. 

Sinopse
O que fazer quando o amor da sua vida é seu maior inimigo? 
Jyhad é a guerra secreta travada entre dois Clã de vampiros,Moroii e Strigoii.Ela uma Moroii e ele um Strigoii, ele a quer pra obter poder através do seu sangue, ela o ama mais luta contra esse sentimento...Ela se torna a guardiã de Isabella Swan, uma Sacerdotisa Striges filha da deusa Hécate e Junto com os Legendários da Mão Negra e seu lider Edward Pettkovic vão lutar contra seus sentimentos pra protege-la.

A fanfic tem uma pegada bem original, mas é uma mistura, bem gostosa, de Crepusculo, Evanescence e Vampire Academy.


A autora, Nanda Lee,  é uma amiga de longo tempo, e têm o dom para escrever. E pelo o que vi dessa fanfic parece ser bem melhor que a anterior, Surrender. Uma das fics mais incriveis que já li também


A fanfic também tem mitologia, de varias crenças misturadas, junto. 


Se você gostou, que tal acompanhar ela?? Clique nos links abaixo.


Comunidade da autora :: Legendarios (topico O1) :: Legendarios (topico O2) :: Legendarios (Nyah)

As Brumas de Avalon - Marion Zimmey Bradley

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Sinopse
A lenda do rei Artur é contada pela primeira vez através das vidas, das visões e da percepção das mulheres que nela tiveram um papel central. Pela primeira vez, o mundo Arturiano de Avalon e Camelot, com todas as suas paixões e aventuras - o mundo que, através dos séculos, cada geração recriou em incontáveis obras de ficção, poesia, drama - é revelado, como se poderia esperar, pelas suas heroínas - pela rainha Guinevere, mulher de Artur; por Igraine, mãe de Artur; por Viviane, a impressionante Senhora do Lago, Grande Sacerdotisa de Avalon; e principalmente pela irmã de Artur, Morgana, também conhecida como Morgana das Fadas, como a Fada Morgana - como feiticeira, como bruxa - e que nesta épica versão da lenda desempenha um papel crucial, tanto na coroação como na destruição de Artur. Trata-se, acima de tudo, da história de um profundo conflito entre o cristianismo e a velha religião de Avalon.


Bem, como falar de uma serie incrível como essa?? Como falar de uma serie que eu demorei tanto para poder ler? Como falar de uma serie que sem querer se tornou a minha maior ancora? É impossível. Eu não sinto um amor por ela como sinto por Crepúsculo, pois ela não é uma coisa infantil. Ela me trouxe uma experiência nova. Ela me mostrou o lado ‘maduro’ e mais compenetrado da magia. Foi no ano passado que li o primeiro livro, por dica da minha mãe e por sorte achei na biblioteca que frequento – eu sei que poderia ter comprado o livro, mas é mais fácil para mim – e li. Só que por força da minha má-sorte lá não tinha o 2º livro, então só pude ler um ano depois, quando baixei o ebook. E agora estou aqui, mais de 1 ano e meio depois de ter lido o primeiro livro para falar como foi ler esses livros.


A serie inteira conta a historia do Rei Arthur, tenho que assumir que quando comecei a ler o livro, sabia pouco da historia dele, pois no inicio eu ainda era muito imatura. Mas descobrir como foi aquela historia por outros olhos foi incrível. Os livros giram ao redor de 4 personagens femininas importantes, Morgana, a irmã – e a mais importante de todas as 4 –, Viviane, a Senhora do Lago, Guinevere – ou Gwenhwyfar, que é como a autora a chama – a esposa e Igraine, a mãe.


A historia corre rápido, mas você nem sente, como em outros livros, o livro um começa bem antes do nascimento de Arthur e acaba um pouco depois de sua morte. E se você pensa que a historia corre atrás de Arthur está errado. O livro é um tanto polémico, pois mostra a historia da guerra entre os pagãos e os cristãos, os cristãos tentando dominar a Bretanha e os pagãos tentando sobreviver em uma terra que a cada dia se tornava mais e mais seguidora do Cristo. Digo que como o livro rodeia mais Morgana, você torce pelos pagãos e Avalon – mesmo eu sendo cristã, é impossível não torcer por essa velha religião.


A Senhora da Magia é o titulo do primeiro livro. A cada livro o titulo faz alusão a um personagem da serie. A Senhora da Magia é Morgana. Morgana é de longe a heroína da historia. Mas não seria Gwenhwyfar (vou chama-la assim, como a autora do livro) a heroína, sendo ela a esposa de Arthur? Não. Como eu disse, essa não é simplesmente outra versão da grande historia do Rei Arthur.  Morgana é a meia-irmã de Arthur. Ela é filha do primeiro esposo de Igraine, mãe dos dois. Morgana foi levada aos 11 anos para Avalon por Viviane, irmã mais velha de Igraine e lá se tornou uma grande sacerdotisa, por ser da velha linhagem de Avalon e pupila de Viviane.


A Senhora da Magia é o inicio de tudo, mostra como foi que o primeiro marido de Igraine e pai de Morgana, Gorlois, foi morto pelo Pendragon, que se tornou rei e casou com Igraine. Como que Morgana depois de anos se reencontrou com Arthur. Mostra como é Avalon, uma ilha mágica que só pode ser encontrada por quem tem a bênção da Deusa, através das Brumas (nevoeiro para quem tem preguiça de procurar no dicionário). É de longe meu livro preferido, pois é quando as coisas ainda são simples e fáceis de mudar.


A Grande Rainha é o segundo livro. O titulo é fácil de decifrar, Gwenhwyfar entra em cena. Ela é citada em A Senhora da Magia, como uma garota que um dia sem querer atravessou as Brumas que cerca Avalon e se perdeu no pântano. Ela é obrigada a casar com o já grande Rei Arthur contra sua vontade. Ela é para mim um dos personagens mais odiáveis de toda a serie, pois ela é tão cristã e faz de tudo para que Arthur quebre seu juramento para com Avalon. E o pior que ela consegue! E é ai que o reinado de Arthur, tão novo, começa a andar para trás. Ela não consegue dar um filho para Arthur e diz que é culpa dele por não fazer o reino um reino cristão.


O Gamo-Rei é de longe um dos livros mais incríveis e perfeitos que já li, se não fosse pelo meu amor pelo primeiro livro, esse seria meu livro preferido. O Gamo-Rei ainda me dá duvidas de quem é, pode ser ele, Arthur, ou outra pessoa – que me nego dizer quem é para diminuir os spoilers. Agora é hora de Avalon agir, Viviane quer que Arthur cumpra sua promessa de respeitar a religião de Avalon, religião qual que o colocou no trono. Mas acontece uma traição e essa missão agora é de Morgana. Mas quem pensa que as coisas são fáceis para ela, está enganado. Morgana é obrigada a casar com um homem velho (“obrigada” não é a palavra certa, a certa é “enganada e se casa”) de um reino distante. E o tempo não ficou parado em todos esses livros. Ela agora não é a mocinha do primeiro livro, e sim uma mulher madura e até velha, apesar de não ser uma anciã.


O Prisioneiro da Árvore é o livro mais tenso e mais triste de toda a serie. É onde nossas perguntas vão ser respondidas. O Prisioneiro da Árvore podem ser dois personagens que chegaram ao longo da serie que não citei ainda, Acolon ou Kevin. Acolon é o segundo filho do marido de Morgana, e que se torna seu amante. Kevin é o Merlin, um druida (é como um sacerdote) e um dia foi amante de Morgana (amante nesse caso não é como Acolon, mas como um namorado, ou ficante, mas sem compromisso serio). Esse foi o livro que mais me atingiu, pelos seu fim, pelo caminho dos personagens, e pelo fim da serie. Eu fui lendo e nem percebi o quanto eu fiquei dependente do livro e quando o fim chegou bateu aquela DPL (Depressão Pós Livro). Mas Marion Zimmey Bradley me surpreendeu. Não foi o fim que eu esperava, mas foi maravilhoso e triste, muito triste.


Foi uma experiência maravilhosa ler essa serie. Ler sobre uma magia ancestral, rituais antigos. E até conhecer a historia de Arthur, pois eu não conhecia nada. Sinceramente?? Essa foi a serie que mais marcou a minha vida. Eu nem sei como vou viver sem Morgana mais. Só sei que sempre lembrarei de Avalon, a ilha perdida nas Brumas.