0
com
Olá,

Estou aqui apenas para deixar essa "carta". É uma carta de adeus.

Sim, eu estou fechando o blog. Depois de abandonar o Tijolinha, Books & Fanfics e deixar esse aqui a moscas, resolvi fazer direito e dar um tchau.

Não há realmente um motivo grande que esteja me levando a parar de postar aqui, talvez falta de vontade mesmo. Até tentei seguir com ele, mas claramente não deu certo. Estou acabando com meus  blogs. O unico que eu continuarei a usar é o Desvaneios. E também estarei moderando o Yume Facts, que é um blog da minha querida amiga, a Jessica.

Então é tchau. Não irei tirar esse blog do ar, deixarei ele aqui, mas não postarei mais.

Adeus, Júlia.

Menina Má, onde estás?

0
com
Nesse carnaval eu me retirei da civilização e fui para o meu lugar preferido para ler, o meu inferno pessoal, a fazenda. Eu realmente odeio aquele lugar, mas convenhamos, aquela paz onde não há radio, não há televisão nem computadores, não há barulho de carros e pessoas e muito menos poluição, é o lugar perfeito para se ler e desde quando eu leio sempre que posso, sempre que vou até lá, eu estou sempre com um livro para ler ouvindo os pássaros. O livro da vez foi Travessuras da Menina Má, de Mario Vargas Llosa.

Esse livro conta a historia de Ricardo Somocurcio um peruano que desde pequeno sonhou em viver toda a sua vida em Paris. E ele se sente totalmente completo quando esse seu desejo acontece e ele vai trabalhar como tradutor para a Unesco. Mas vindo de seu passado, reaparece Lily, agora camarada Arlette, um amor de infância que ele nunca soube esquecer.

Agora Lily, sempre trocando de nome e marido, vem e vai de sua vida. Fazendo-o atiçar seu eterno amor por ela e depois deixando-o quebrado. Por mais que seja sádico, Ricardito – como a nossa menina má o chama – ama mais e mais essa compatriota da qual nunca soube seu nome real.

Esse romance é simplesmente arrebatador. No inicio eu achei que iria me decepcionar, mesmo nunca tendo me decepcionado com as indicações da amiga que me indicou tal livro, mas com o tempo eu fui me apegando a leitura, e a Ricardito, e acabei me apaixonando tanto quanto ele pela Menina Má.

Odiei ela muitas vezes, por seu egoísmo, mas a admirei na maioria das vezes. Eu me via como ela, querendo sempre mudar de vida, sempre mais. Tão aventureira, tão pragmática, tão ambiciosa. Juro que quando terminei o livro eu parei e pensei: “Será eu a próxima Menina Má?”. Ok, sei que não devo ser comparada a tal personagem, a qual entra nos meus personagens preferidos, mas a maioria dos seus princípios são os mesmos que os meus. Então, eu me dou o direito sim de me comparar a ela.

Também me peguei pensando, “Haverá outras Meninas Más neste mundo, certo?” e acredito que eu tenha razão ao pensar assim. Sempre haverá aquelas pessoas, não precisam necessariamente mulheres, que serão capazes de mover céus e terras, deixar “bons meninos” apaixonados por elas e quebrar milhares de corações apenas para ter uma vida melhor, com mais aventura, mais paixão, mais historia. Eu mesmo desejo isso para a minha vida, eu não quero morar nessa cidade para sempre, eu quero viver a cada dia algo diferente, mesmo que seja algo que demorará a acontecer. Mas eu posso sonhar, certo?

E eu espero, que todos os Ricarditos, os coisinhas atoa, os bons meninos estejam a espera de suas meninas más, para quando elas precisarem, cuidar.

The Girl Who Waited

0
com
De uns tempos para cá venho me sentindo muito como a Amy Pond, de Doctor Who, fadada a sempre esperar. No ano passado – mais ou menos nesse mesmo dia – eu estava postando em meu outro blog sobre The Lost Hero, o primeiro livro da sequência de Percy Jackson. O que eu dizia? Que eu não agüentei esperar as traduções e li no Google Tradutor, e que também queria matar Rick Riordan por me fazer esperar por 1 ano.

Um ano depois... E volto com a mesma ladainha. Li The Son Of Neptune a alguns dias atrás e estou realmente pronto para matar Rick Riordan. Por quê? Porque desta vez eu vou ter que esperar até Novembro de 2012 pelo bendito The Mark of Athena.

Mas apesar de eu estar mais uma vez fadada a esperar, TSON foi um dos melhores livros que eu já li, melhor que TLH pelo menos. Percy está de volta, mas não ao acampamento meio-sangue. Ele está no Acampamento Jupiter, uma versão romana do nosso amado Camp Half-Blood, onde conhecemos vários novos personagens, entre eles, Hazel, Frank, Reyna e Júlia (vai, eu não resistir de citar o nome dela, mesmo que nem seja um personagem importante, ela é fofinha e minha xará *-*).

Neste livro Percy embarca em uma missão com Frank e Reyna, cada um com um segredo que tem medo de contar a qualquer um, mas mesmo assim são grandes companheiros. Gostei que Rick Riordan não tenha posto uma pessoa que é piadista. Por mais que adore o Grover e o Leo, as vezes fica chato sempre bater na mesma tecla.

Quase enlouqueci com o final. Como eu li em ebook, sei que não passei por um desespero tão grande, pois parece que Rick  Riordan fez uma brincadeira de muito mal gosto. A pagina acaba com Percy dizendo: “Come on,” he said. “Let me introduce you to my other family.” (“Vamos”, ele disse. “Deixe-me apresentar vocês a minha outra familia.”) e quando você vira a pagina tem o Glossario. Eu vivo rindo quando dizem a situação, mas imagino o desespero. Eu mesma entrei em desespero.

E agora, é só suportar mais um ano e um mês da mesma maneira que eu suportei no ano passado, afinal, eu sou a garota fadada a esperar.

Projeto: The Poison Chronicles

0
com
Muitas vezes me vi tendo sonhos onde eu levo a minha vontade de ser escritora a serio, e quem sabe, acabo criando um best-seller. É claro que tudo isso são sonhos, as minhas historias são toscas, ridiculas e eu sou tão capaz de criar algo original quanto um pirata de cds. Mas isso não significa que eu desista de escrever, na verdade eu não paro nunca. Muitas vezes, quando as aulas estão chatas - o que infelizmente vem acontecendo muito nas aulas de Matematica - abro as ultimas paginas do meu caderno e começo a escrever. As vezes saem pequenas reflexões que vão logo para o tumblr, outras vezes essas reflexões são um tanto maiores, então elas vão para o Desvaneios, mas as vezes - e essas vezes são as minhas preferidas - eu escrevo contos.

Meus contos normalmente são os mesmos que conto para mim mesma para dormir - eu conto contos para mim dormir mesmo, e daí? São tão eficazes quanto contar carneirinhos e historinhas de ninar - mas muito mais completos. Nos ultimos meses, uma mesma personagem anda sendo a protagonista da maioria dos meus contos, é a Poison.

Bem, é a Poison e sou eu. Na verdade, a Poison era uma parte de mim, mas ela se tornou uma personagem a parte quando eu resolvi postar suas historias. 


The Poison Chronicles
Júlia Venom

Poison é uma semideusa filha de Hades, mas ela é diferente. Como se não bastasse ser filha de um dos 3 grandes, ela nasceu de uma semideusa de Morpheu. Um caso desses nunca havia acontecido e ela é então única. Seus poderes são variados e nem todos foram identificados. A época em que vive é difícil, a Guerra dos Titãs para estourar e ela tem que se manter escondida, ninguém pode saber de sua existência, mas ela quer fazer diferente, ela é uma guerreira e quer atuar. As Crônicas de Poison são pequenas historias onde acompanhamos o crescimento e o descobrimento de poderes dessa garota que escolheu para si um codinome um tanto estranho. Cheio de paixão, sexo e guerra, The Poison Chronicles é uma historia de mim, de Percy Jackson, de Alice e de outras obras.
Esse projeto - chamo-o de projeto por não ser de verdade uma fanfic, mas uma antologia com vários contos sobre uma personagem apenas - fala muito de mim, pela Poison ser uma parte de mim, por vários personagens serem pessoas de verdade e algumas eu até peguei o nome e a personalidade. Postarei apenas aqui no orkut e não adiantem espernear, será apenas lá que postarei.

Eu espero que The Poison Chronicles seja realmente algo bom, e que quem sabe, dê certo.

O drama dos professores de português

0
com
Eu costumo pensar muito quando estou sem fazer nada, o que quase sempre acontece quando estou me preparando para pegar no sono. E muitas coisas sem sentidos aparecem na minha cabeça nesses momentos, desde o que eu poderia ter falado em tal situações, há historias, ou um futuro para mim mesma que sei ser impossível acontecer. Acho que esse momento é o momento em que estou mais criativa que qualquer outro momento do dia.

Em tal momento essa semana estava pensando no trabalho de português que a minha professora havia anunciado. Ela havia pedido que nós preenchesse o Suplementar que veio no livro que ela pediu que nós lêssemos e quem não havia comprado o livro, que tirasse Xerox. Mas eu não estava pensando em como fazer para entregar esse trabalho a tempo, já que não havia comprado o livro, mas... em como essas professoras de português tem mal gosto!

Gif da Taylor por três fatores: ela está entre livros *obvio* ela está desesperada e pela pergunta, que poderia ser eu fazendo a vocês enquanto escrevo isso - Isto mata você como isso me mata?
Olha, eu sinto muito se você que está lendo isso neste momento é um/a professor/a de português, mas o que vou relatar aqui é a mais pura verdade que vem me perseguindo desde o primeiro ano do ensino fundamental.

Eu nem sempre fui uma bookaholic e na minha infância a minha mãe havia feito para mim uma carteirinha na biblioteca publica da minha cidade. Eu nem sempre ia lá, e sempre que ia pegava um gibi do Mauricio de Souza. Como eu não tinha o habito de ler, eu não tinha aquele gostinho critico que hoje sempre tenho ao ler os livros que caem em minhas mãos. Mas hoje, 8 anos depois, eu olho para trás e tenho dó de mim mesma...

OS PROFESSORES DE PORTUGUÊS NUNCA SABEM ESCOLHER UM LIVRO BOM PARA TRABALHAR COM SEUS ALUNOS!

Tudo bem, tem exceções. Na 2ª serie a professora pediu para a gente ler A Bela Borboleta, do Ziraldo, e até hoje assumo ser um livro lindo. Quando eu estava na 6ª serie a professora da 5ª pediu para os seus alunos lerem o Pequeno Príncipe, o que me deu um ódio danado, porque EU AMO AQUELE LIVRO e não foi ele que a minha professora tinha pedido para a gente ler. E naquela mesma 6ª serie, a minha professora pediu para que nós lêssemos Bisa Bia, Bisa Bel da Ana Maria Machado, que foi um livro maravilhoso. Mas juro que as exceções param por aí!

Esse ano eu estava com uma esperança danada de cair em minhas mãos algum livro bom. Sabia que os professores do 9º ano (antiga 8ª serie) tem que trabalhar clássicos com a gente e eu estava bem animadinha. Só que mais uma vez achando que o meu patinho de borracha ia sair voando e gritando quack, quack!! E a professora pediu para que lêssemos releituras de Machado de Assis.

RELEITURA É UMA MERDA. AQUILO ALI SÃO DUAS HISTORIAS RIDICULAS, QUE QUEREM QUE A GENTE LEIA UM LIVRO INCRIVEL, MAS A ÚNICA COISA QUE FAZ É NÓS TERMOS UM ODIO AINDA MAIOR PELOS LIVROS QUE A ESCOLA PEDE!

Bem, realmente, estou um pouco muito emotiva hoje creio estar na TPM, então garotos corram o mais rápido possível por isso o post pode estar muito ligado ao que eu acredito.

Não irei citar os livros que me traumatizaram tanto, porque um autor eu sei que estava escrevendo para crianças, já que sei que ele é mesmo um grande autor, e o outro... que bem, sinto que poderia ter feito melhor. Mas a professora deste ano conseguiu o que queria: quando chegar as férias eu vou passar na biblioteca e vou pegar um monte de clássicos e ler TODOS, mas porque quero saber o quanto esses autores foram capazes de mutilar a obra do grande Machado de Assis.

Jamie Campbell Bower: O Caçador de Series

0
com

O mundo cinematográfico é enorme. Existem filmes saindo sempre e as filmagens nunca param. Alguns filmes se tornam grandes sucessos, elevando ao estrelatos seus atores também. Adaptações são a moda do momento. Milhares de filmes saindo de livros. Quem nunca leu um livro imaginando como seria vê-lo na telona? Imaginando os atores perfeitos? As falas que iria ter? É normal. Eu mesma vivo fazendo isso com cada livro que leio e pego na mão.

Mas tem uma coisa que anda me chamando a atenção nas adaptações desde que vi Lua Nova e depois Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1. Na verdade, não é nada de grave não. Mas é algo que ficou ali na minha cabeça. É que bem, tem uma pessoa que aparece nesses dois filmes! Sim! E não estou falando de figurantes nem nada não, mas um ator. Ele é Jamie Campbell Bower, um ator britânico de 22 anos e faz o papel de Caius Volturi (Lua Nova) e Gerardo Grindelwald (Harry Potter e as Relíquias da Morte Parte 1 e 2).

Desde que descobri que ele faz os dois papeis, eu fiquei meio confusa. O cara já fazia parte de uma grande franquia de filmes, Crepúsculo, o que daria a ele um bom reconhecimento, então para que fazer parte de outra franquia de sucesso, Harry Potter? Bem, eu não tenho uma resposta para essa pergunta, mas então eu comecei a chamá-lo de Jamie Campbell Bower: O Caçador de Series. E ele não parou em Harry Potter e Crepúsculo não.

Recentemente, foi anunciado que Jamie seria Jace em Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos. E essa é uma nova grande franquia baseada nos livros de Cassandra Clare. E isso aumentou ainda mais a minha idéia de que Jamie está atrás de grandes franquias, e dessa vez ele teve sorte por agarrar o personagem principal. Muitos fãs da serie não gostaram da escolha, mas eu sou totalmente a favor. Jamie é um bom ator, é sim parecido com o que Clare descreve e não há nada que o impeça de ser um Jace perfeito.  No elenco de Cidade dos Ossos, só há apenas Jamie como Jace e Lily Collins como Claire.

Agora só estamos a espera de saber qual será a próxima grande franquia que Jamie irá entrar.

Como criar um mocinho decente

0
com
Gente, eu peço desculpas por não postar nada original a muito tempo, mas todos os autores tem momentos em que não conseguem de jeito algum escrever algo original. Bem, e eu passo por esses momentos muitas vezes. E isso afeta os meus blogs, nada estranho. Então eu peço paciência. Mas enquanto nada original aparece, vou postando algumas coisas legais que eu acho na internet. E vocês sabem, eu acho muitas coisas...

Como criar um mocinho decente
Bom, acho que o primeiro passo é definir se o seu mocinho vai ser um good guy ou um bad guy. Isso é importante, porque toda cena do livro da qual ele participa vai ser baseada na personalidade, no jeito dele [óbvio], e, se você ainda tá na dúvida sobre quem ele é, terá sérios problemas na hora de escrever.

Esclarecendo: quando falei good guy e bad guy, quis dizer mocinhos, só que um com bom temperamento e outro sem. Tipo Stefan e Damon na série de TV The Vampire Diaries. A gente sabe que o Damon, no fundo, é uma pessoa boa - com resquícios de humanidade - mas ele dificilmente demonstra isso.

Decidiu? Perfeito. Agora... vamos aos itens!

1) Compatibilidade

É claro que ninguém quer ver um mocinho nada a ver ficando com a donzela no final, certo? Então, para não cometer uma gafe dessas, aquela dica que eu dei anteriormente aqui vale mais do que nunca: faça fichas para os personagens.

Assim, você pode ter um panorama sobre os gostos deles e concluir, por uma visão "de fora", se aquelas duas pessoas combinariam no mundo real [que tristeza admitir que eles não existem de verdade].

É claro que gostos não são tudo o que importa. Os personagens devem ter sintonia. Então, por mais que você tenha criado um casal que goste das mesmas coisas, se na hora de montar os diálogos e situações não houver química, pode esquecer. O cara tem que ser o que a protagonista gostaria de encontrar em um, mesmo que ele seja muito diferente do que ela é. E também tem que fazer com que o leitor se identifique com ele, já que ele é um dos personagens principais.

2) Estilo


Não importa o estilo, o fato é que qualquer garota se amarra num cara que tem um algo a mais - principalmente quando ele se veste bem e a agrada nesse quesito. Uma mania pode se tornar atraente; o jeito com que ele dá risada, meio de ladinho; o modo como ele anda, decidido e inabalável. Óculos escuros também sempre deixam todo mundo mais sexy. Inove!

Em livros a gente mexe muito com a imaginação. E como você é um escritor - ou aspirante a um -, é digno fornecer todo o material possível ao leitor para que ele possa criar as cenas na mente dele com perfeição.

3) Personalidade

Não há nada mais legal que um cara que tem opinião. Isso é muito marcante em livros, porque são deles que a gente vai tirar aquela frase foda para contar a alguém ou, sei lá, lembrar e ficar nostálgica no meio da classe, quando pensamos em tudo, menos na aula.

Eu sou fã de comentários afiados e sarcásticos, mas, se o cara que você escolheu não fizer esse estilo, não tem problema. O importante é mostrar a inteligência/atitude de acordo com o jeito dele.

Porque né, ninguém curte ler um livro onde o mocinho é um boçal.

4) Ninguém é perfeito

E não é nos livros que vamos ser. Se a protagonista faz uma cagada atrás da outra, por que o mocinho também não pode fazer?

O legal é criar alguém que, por exemplo, embora sempre esteja disposto a ajudar, se deixe abalar por alguma coisa, fique bravo e acabe respondendo de maneira grosseira. É o que a gente faz; é o que eles fazem também.

5) Ser admirado

Se ele é o mocinho da história, de um jeito ou de outro ele tem que cativar o leitor, certo? Pô, eu acho que sim. Pode ser pela beleza, atitude, jeito de ser, tudo junto e misturado... sei lá!

Ele pode ser corajoso e sagaz e fazer algo que salve a vida da protagonista, por exemplo. Se ele tem o direito de ficar com a mocinha no fim, é porque ele merece, não é?

Então faça com que ele mereça ;)

6) Sem grudes e melação

Para este item, nada como citar o nosso querido Edward Cullen. Falando sério, o que é este mocinho? Superprotetor, ciumento, grudento, extremamente lírico e ainda por cima... gelado.

Tudo o que uma garota quer, hein?

Tudo bem que ele é um vampiro e tem cem anos de idade. Na época em que ele foi "educado", digamos assim, era normal cortejar as garotas, ser cheio de dedos e tudo o mais. E ainda é um pouco, já que, vamos combinar, que menina não curte ser paparicada? A questão é que tudo que é demais enjoa, e Crepúsculo enjoa...

Brincadeirinhas à parte, eu realmente acho que, para um relacionamento funcional em livros, e na vida real também, muita melação não é coisa boa. Tentem sair do clichê, dessa coisa de o cara fazer tudo para agradar a menina, ser absurdamente fofo e cheio de mimimis.

- Fonte

Como conservar os seus livros

0
com
É só eu que trato os meus livros como bebês?? Todos eles, não importam qual sejam, são para mim muito especiais. Chamo eles de bebês, nunca deixo de pegar um por um, releio-os sempre que posso e se for para mim viajar, eu sou capaz de encher duas malas, uma com livros e outra com roupas sim, eu já fiz isso só para não sentir falta deles.

Mas não basta você ama-los como ama a sua propria vida, tem que ter cuidados especiais para que a vida deles sejam tão longas a ponto de você poder passa-los para a proxima geração em bons estados. Então que tal algumas dicas para cuidar deles?


1. Grandes quantidades de livros são pesadas. Dê atenção a espessura das prateleiras.

2. O livro deve ser constantemente manuseado. O virar das páginas oxigena o material, impede a acumulação de microorganismos que atacam o papel e colabora para que as folhas não fiquem ressecadas e quebradiças.
 
3. Folheie rapidamente, mas cuidadosamente, o livro sempre que for colocá-lo de volta na prateleira. Isso vai arejá-lo.

4. Não guarde os livros acondicionados em sacos plásticos, pois isto impede a respiração adequada do papel.

5. Evite encapar os livros com papel pardo ou similar. Essa aparente proteção contra a poeira causa, na realidade, mais dano do que benefício ao volume em médio e curto prazo. O papel tipo pardo, de natureza ácida, transmite seu teor ácido para os materiais que estiver envolvendo (migração ácida).

6. Faça uma vistoria anual. Retire todos os livros, limpe-os com um pano seco. Limpe a estante com um pano úmido. Evite passar produtos fortes do tipo lustra-móveis, já que seus resíduos podem infiltrar no papel.
 
7. Deixe sempre um espaço entre estantes e parede de pelo menos três centímetros. A parede pode transmitir umidade aos livros. E, com a umidade, surgem os fungos.

8. Armários e estantes devem ser arejados. Estantes fechadas devem ser periodicamente abertas.

9. Estantes de metal são preferíveis do ponto de vista da conservação dos livros.

10. Não use clips como marcador de páginas. O processo de oxidação do metal mancha e estraga o papel.

11. Em estantes de madeira, pense em revestir as prateleiras com vidro. Não use tintas a base de óleo.

12. Bibliotecas devem ser freqüentadas. Nem pense em porões. Baixa freqüência de pessoas aumenta a incidência de insetos. Considere um tratamento anual contra traças.

13. Não guarde livros inclinados. Aparadores podem mantê-los retos.

14. Encadernações de papel e tecido não devem ser guardadas em contato direto com as de couro.

15. Na prateleira, os livros devem ficar folgados. Sendo fáceis de serem retirados, duram mais. Comprimidos nas prateleiras, induzem a sua retirada de maneira incorreta, o que danifica as lombadas e fatalmente leva ao dano da encadernação. Livros apertados também favorecem o aparecimento de cupins.

16. Quando tirar um livro da prateleira, não o puxe pela parte superior da lombada, pois isso danifica a encadernação. O certo é empurrar os volumes dos dois lados e puxar o volume desejado pelo meio da lombada.

17. A melhor posição para um livro é vertical. Livros maiores devem ter prateleiras que permitam isso. Em último caso deixe-os horizontalmente, tomando-se o cuidado de não sobrepor mais de 3 volumes.

18. Luz do sol direta nem pensar. O sol desbota e entorta as capas.

19. Se for um livro antigo ou de algum outro valor ou de maior sensibilidade, lave as mãos antes de folheá-lo, já que mãos engorduradas contribuem para a aceleração da decomposição do papel. Evite umedecer as pontas dos dedos com saliva para virar as páginas do livro.

20. Ao ler um livro, evite abri-lo totalmente, como por exemplo, em cima de uma mesa. Isto pode comprometer a estrutura de sua encadernação.

21. Jamais usar fitas adesivas comuns para colar páginas rasgadas. A cola possui pH ácido, o que acelera o envelhecimento do papel. Invista naquelas fitas específicas para esse fim, vendidas em lojas de restauração.

- Fonte

Gente, eu tenho que assumir que não sigo metade das dicas aqui. Vivo abrindo meus livros totalmente - tanto que o meu Jogos Vorazes em um dia de leitura tá com uma marca de abertura -, a minha estante, por ser meu guarda-roupa, é pequeno então meus livros ficam espremidos lá, por ser esprimido quase faço um parto para tirar os livros da estante/guarda-roupa, e muitas outras coisas. Mas como eu vivo pegando meus livros para conferir alguma coisa, reler, ou emprestar a alguém, eles sempre estão arejados.

E aí gostaram das minhas dicas? Se gostaram, por favor comentem. Todo autor precisa saber como estar se saindo para melhorar ou deixar como se está.